Pesquisa com vermífugo para tratamento do coronavírus entra na segunda fase

Ao anunciar, formalmente, o estudo com o medicamento nitazoxanida para tratar a Covid-19, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, informou, nesta terça-feira, que o vermífugo já está na segunda fase da pesquisa, com investimentos de R$ 5 milhões.

Segundo Pontes, o projeto prioritário da pasta é o estudo relacionado à substância, com ensaios clínicos sendo realizados em 17 hospitais do país: seis unidades em São Paulo, dois em Brasília, dois em Belo Horizonte, quatro hospitais no Rio de Janeiro e um em cada cidade: Recife, Manaus e Curitiba.

O medicamento chegou a ser anunciado por Marcos Pontes em abril, mas o ministro não chegou a citar o nome da substância. Trata-se do vermífugo anitta. Na época, a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, chegou a emitir resolução em que exige receita média de duas vias, em caso de prescrição do medicamento, o que o torna um remédio controlado.

Ainda durante coletiva de imprensa, o ministro Marcos Pontes informou que um novo tipo de teste rápido anunciado anteriormente, que ficaria pronto em maio, conforme previsto pela pasta, ainda não ficou pronto. O dispositivo, segundo ele, pode detectar a infecção pelo novo coronavírus, por meio de inteligência artificial que utiliza luz, o que descartaria a necessidade de reagentes.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações anunciou, ainda, um total de 144 ações de combate à pandemia: 52 já concluídas, 47 em andamento e 45 futuras.

Fonte: Ebc

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