UFMT está desenvolvendo curativo com babosa e própolis para queimaduras

O novo curativo tem poder de cicatrização mais rápida

A pesquisadora de pós-doutorado Loyane Almeida Gama Sales, 31 anos, da Universidade do Estado de Mato Grosso (UFMT), Campus do Araguaia, de Barra do Garças, está desenvolvendo um curativo para queimaduras à base de borracha natural, babosa e própolis.

Segundo a pesquisadora, a babosa, também conhecida por Aloe Vera, tem ação anti-inflamatórias e imunomoduladoras, que favorece no crescimento de vasos sanguíneos e na restauração da pele. O própolis, tem capacidade antioxidante, anti-inflamatória, analgésica, antibacteriana e antifúngica. Já a borracha natural, é capaz de estimular células e auxiliar no processo de cicatrização, bem como favorece no processo da formação de novos vasos sanguíneos para nutrição e reparo da região da queimadura.

O novo curativo tem potencial de melhorar e diminuir os custos do tratamento. Contribui para diminuir a frequência na troca de curativos, proporcionando bem estar e menos sofrimento aos pacientes com queimaduras de até 2º grau.

O curativo ainda está em fase experimental e precisa de mais estudos para aplicação clínica em humanos.

O projeto foi aprovado e agora recebe fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT) que dá condições da pesquisadora continuar com o projeto; visto que ainda necessita de mais estudos para se comprovar a eficácia e segurança do curativo.

A pesquisa está sendo supervisionada pela professora Paula Cristina Souza Souto, da UFMT, Campus do Araguaia, que também é responsável pelo projeto.  

 

 

Crédito da imagem: Reginaldo dos Santos (EPTV)

Fonte: UFMT – Liberdade FM