Exportações mato-grossenses do agronegócio crescem 36%

Dos US$ 21,17 bi de janeiro a julho, 75,52% vieram dos embarques do complexo soja (grãos, farelo e óleo)

As exportações mato-grossenses do agronegócio aumentaram 36% de janeiro a julho, em relação ao mesmo período do ano passado.
Embalados pela alta dos preços internacionais, as vendas externas somaram US$ 20,17 bilhões.
No mesmo período do ano passado, os embarques somaram US$ 14,84 bilhões.
Conforme dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em julho, as exportações do agronegócio brasileiro foram impactadas pelo aumento dos preços médios de exportação, que cresceram 24,8%.
Mato Grosso fechou o período se mantendo como o maior exportador do País, representando 21% da receita nacional.
Dos US$ 21,17 bilhões acumulados de janeiro a julho, 75,52% vieram dos embarques do complexo soja (grãos, farelo e óleo), 8,47% das vendas de milho e 8,18% da carne bovina.
Comparando apenas o desempenho da pauta mato-grossense, em julho, há um incremento de 27%, com a receita passando de US$ 1,89 bilhão no ano passado para US$ 2,40 bilhões no mês passado.
Além de Mato Grosso, se destacaram também São Paulo (US$ 14,20 bilhões) e o Paraná (US$ 9,94 bilhões), estados na segunda e terceira posições.
No País, as vendas para o mercado externo alcançaram valor recorde para o mês: US$ 14,28 bilhões (+26,8% em relação a julho/2021).
O índice de quantum subiu 1,6%. A participação do agronegócio atingiu 47,7% do total das exportações nacionais.
A explicação para a elevação do índice de quantum está relacionada, principalmente, ao aumento do volume exportado de milho no mês de julho, que alcançou mais de 2 milhões de toneladas em termos absolutos.
Outros destaques foram os produtos do complexo soja e a carne bovina e de frango.
“Embora as exportações tenham alcançado recorde para os meses de julho, trata-se do menor valor dos últimos quatro meses de 2022. Na comparação com as exportações de junho deste ano (mês imediatamente anterior), por exemplo, houve desaceleração de 8,6% em valores, resultado da queda de 2,2% no índice de preços comparado, e de 6,6% dos volumes exportados”, explica a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Liberdade FM - Diário de Cuiabá