Lula só pensa naquilo; editorial destaca o que já nos foi alertado

Fracasso da diplomacia brasileira em reunião do G7 reforça que o presidente Lula não é aquele "cara" citado por Barack Obama em outros tempos

Em editorial, o jornal O Globo reforça aquilo que nós já vínhamos alertando faz um bom tempo:

“A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão para participar como convidado do encontro do G7, grupo que reúne as sete maiores economias democráticas, foi um exemplo pedagógico das limitações da política externa brasileira. A presença surpresa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, concentrou as atenções. Lula, que meses atrás acalentava o plano de negociar a paz entre Rússia e Ucrânia, nem conseguiu uma reunião bilateral com Zelensky”, destaca o jornal.

Zelensky foi à reunião do G7 em busca de um encontro bilateral com o líder indiano Narendra Modi; Lula era dispensável.

No encontro, o presidente da Ucrânia percebeu isso. Lula, por óbvio, não gostou nada.

“No final, Zelensky encontrou Modi, mas não Lula. De acordo como o Itamaraty, por horários incompatíveis. É natural que o governo brasileiro tenha feito pouco esforço para viabilizar a reunião. E o fato de Zelensky não ter mudado sua programação demonstra que, embora desejável, o apoio do Brasil é dispensável.

Tudo somado, fica evidente que os planos de Lula para assumir papel de destaque numa eventual negociação de paz são pura fantasia.

Lula volta de Hiroshima menor do que chegou. Não é visto mais como ‘o cara’, na expressão usada pelo ex-presidente Barack Obama para definir sua importância nas reuniões internacionais”, acrescenta O Globo.

A verdade é que os líderes mundiais já sacaram que o Lula não está interessado em apaziguar conflitos e só pensa naquilo: no Nobel da Paz.

Liberdade FM - O Antagonista