Como está o milho no Brasil?

A quebra da safrinha no estado do Mato Grosso do Sul deve ser de 37%

Em seu boletim conjuntural, a Emater/RS divulgou  no dia de hoje que 95% das áreas estão colhidas, restando apenas aquelas em que a colheita não é mecanizada, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica.

A colheita  foi  finalizada  na  regional  de  Santa  Rosa,  e permanece em um maior atraso  na região de Pelotas, com 71% das áreas.

As demais regionais apresentam-se perto do final, como Caxias do Sul (99%) e Soledade (96 colhidas %). Em relação ao preço, a entidade vê um recuo de 0,28%, em que o preço médio encerrou a semana em R$ 85,65 a saca, comenta a consultoria. 

Paraná tem ritmo lento com compradores esperando por lotes da safrinha. O ritmo anda lento em negócios de milho no estado do Paraná, que espera pela entrega dos primeiros lotes de safrinha,  já  negociados  com  produtores  e  que  devem garantir  aos  compradores  melhores  médias  para  os preços pagos.

Os movimentos vêm apenas de tradings, que tentam negociar milho a partir de julho, mas dentre estes, muitos dizem não estar originando bons volumes, completa. 

Ao mesmo tempo a quebra da safrinha no estado do Mato Grosso do Sul deve ser de 37%.

A comercialização foi lenta no dia de hoje, e não foram reportados  negócios.  As  indicações  se  apresentam abaixo  se  comparadas  ao  dia  de  ontem,  onde,  na semana, foram vistas sucessivas quedas. Em Dourados e Campo Grande, indicações foram de R$ 94,00 a saca. Maracaju e R$ 95,00 Sidrolândia, Chapadão e São Gabriel a R$ 94,00. Em Pontã Porã, compradores intencionam lotes a R$ 92,00. De forma generalizada, a diferença entre a intenção de venda e de compra é de R$ 2,00 a R$ 3,00 por saca, conclui. 

Liberdade FM - AgroLink