Indea registra caso de raiva bovina em propriedade rural de Querência

O caso foi notificado na última semana e confirmado através de exames laboratoriais

O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) confirmou a ocorrência de um caso de raiva bovina em uma propriedade rural de Querência. A informação partiu da médica veterinária do órgão no município, Elisângela dos Santos França.

O caso havia sido notificado na última semana e a confirmação aconteceu por meio de exames laboratoriais.

Todas as propriedades localizadas em um raio de 12 quilômetros do local de onde houve o caso serão notificadas pelo Indea para que procedam com a vacinação de todos os bovinos e equinos.

Após a aplicação da vacinação contra a raiva no rebanho, o produtor deve fazer a comunicação ao Indea.

A morte do animal ocorre em aproximadamente dez dias do contágio. Há risco para a saúde pública, pois a doença pode atingir humanos que lidam diretamente com o rebanho.

Elisângela recomenda que em casos de suspeita de raiva, o produtor isole o animal do restante do rebanho o mais rápido possível.

A raiva herbívora atinge mamíferos e animais silvestres. O principal transmissor da raiva é o morcego hematófago, que transmite o vírus pela saliva ao alimentar-se do sangue dos animais. Para identificar a ação dos morcegos é preciso estar atento aos sinais de sugaduras nos animais. Os morcegos costumam agir mais de uma vez no mesmo animal e local onde atacaram.

O animal contaminado apresenta sintomas como apatia, isolamento do restante do rebanho, agressividade, andar cambaleante, dificuldade para engolir líquidos, paralisia dos membros, e outros.

O boi não morde. Ele desenvolve a doença e morre. No entanto, o contato da saliva do animal, seja cão ou gato ou mesmo do boi, com a pele ferida de uma pessoa contamina. Por isso é necessário todo cuidado e qualquer manipulação de medicamentos, inclusive, deve ser feito com luvas. Uma mordida do cão com a doença também afeta o homem e não tem cura, leva a óbito.

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