Estudos apontam picos de forte calor em dezembro, confira

As aparências climáticas El Niño estão prestes a atingir seu ápice, segundo a meteorologista Ana Ávila do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp. As consequências desse evento sazonal, que aquece as águas do Oceano Pacífico equatorial, são cruciais, exigindo atenção especial dos produtores.

O aumento previsto de 2,5°C na temperatura das águas do Oceano Pacífico equatorial promete intensificar as ondas de calor no Brasil. Um meteorologista explica que o bloqueio das frentes frias no sul do país é uma das causas, resultando em condições propícias para temperaturas acima da média. Enquanto a Região Metropolitana de Campinas enfrenta uma onda de calor, surge o questionamento sobre a relação do aspecto com as mudanças climáticas.

Diante das ondas de calor, o Ministério da Saúde emitiu recomendações especiais, alertando para os riscos, especialmente para grupos vulneráveis ​​como idosos, crianças e portadores de condições médicas específicas. A página informativa busca sensibilizar a população para os perigos iminentes.

O meteorologista Bruno Bainy, também do Cepagri, traz luz à discussão para explicar a ciência da atribuição climática. Esta área de busca estabelece o impacto da atividade humana na probabilidade de ocorrência de especificidades específicas. Bainy destaca que as ondas de calor têm uma relação íntima com as mudanças climáticas, apontando para a atribuição de eventos extremos a influências antropogênicas no clima.

Bainy contextualiza o momento atual, coincidente com uma fase de oscilação de Madden-Julian. Esse mecanismo de variabilidade climática, com ciclos que duram algumas semanas, influencia as condições climáticas no Brasil. O meteorologista indica que a parte leste do país enfrentará um período mais seco, mas há expectativas de chuvas mais volumosas a partir do final de semana.

O El Niño, aliado à ciência da atribuição climática, revela um cenário desafiador para o agronegócio.Enquanto os produtores enfrentam ondas de calor intensas, é crucial adotar estratégias adaptativas para minimizar os impactos e garantir a resiliência do setor diante das complexidades climáticas.[
Se o conceito de Identidade Ecológica para aceitação como seletivas para reservas ambientais e compensações, todo o processo de licenciamento ambiental, meticulosamente construído ao longo dos anos, precisará ser revisado.

O quadro de Direito Ambiental do Agronews desta semana aborda um tema intrigante e, por vezes, controverso: a “Identidade Ecológica“. Conduzido pela Dra. Alessandra Panizi, especialista em Direito Ambiental, e com a valiosa participação do Dr. Junior Fernandes, a discussão se aprofunda na complexidade desse conceito aparentemente nebuloso.

Liberdade FM - Agência da Notícia